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terça-feira, 31 de março de 2020

7º ano - Números inteiros Z - Aula 01

domingo, 4 de março de 2018

O software Geogebra



         O Geogebra é um software de geometria dinâmica que combina conceitos de geometria, álgebra e cálculo em uma única interface gráfica. É gratuito, desenvolvido para o ensino e aprendizagem da matemática, com aplicabilidade em todos os níveis de ensino, do ensino fundamental ao ensino universitário.
      Criado pelo austríaco Markus Hohenwarter em 2001, na University of Salzburg e tem continuado o desenvolvimento na Florida Atlantic University. Informaçoes sobre o software pode ser obtidas no site www.geogebra.org, além de materiais de apoio, tutoriais e download do programa.
     O Geogebra é um programa que permite realizar construções geométricas podendo modificar-se dinamicamente. Por outro lado, pode-se inserir equações e coordenadas diretamente. Nas duas perspectivas tem-se uma importante característica do GeoGebra: uma expressão na janela algébrica corresponde a um objeto na área gráfica e vice-versa. Este é um programa de fácil acesso, permite visualizar e interagir com conteúdos geométricos. Reforça e explora conceitos matemáticos, generalizações e propriedades que muitas vezes o educando tem dificuldades diante de possíveis alterações do objeto em estudo, utilizando apenas a representação no quadro ou no papel, e ainda na sua imaginação.
Alguns autores como Gerônimo, Barros e Franco destacam que o uso do GeoGebra pode substituir o uso do caderno de desenho geométrico.

                                         

https://www.geogebra.org/classic


O uso do softwre Xlogo na Matemática

     XLogo é um interpretador LOGO escrito em Java3 que utiliza a Linguagem para desenvolvimento de estruturas geométricas, é software livre, gratuito e multiplataforma, ou seja, funciona e está disponível gratuitamente para todos os sistemas operacionais. Atualmente, funciona em dez idiomas: alemão, árabe, espanhol, esperanto, francês, galês, grego, inglês, italianos e português. Distribuído sob licença da GPL (General Public License). É uma multiplataforma excelente para começar a estudar programação, e ensinar o básico sobre temas como loops (laços), condicionais, procedimentos, etc. O usuário pode mover um objeto cursor na tela do computador chamado "tartaruga" ou “Tat”, dentro da janela a qual é destinada, usando instruções (comandos) simples como "parafrente", "paratrás", "paradireita" e outros. Com cada movimento, a tartaruga deixa um "rastro" atrás de si (desenha uma linha) e desta maneira se criam desenhos. Também é possível lidar com palavras e listas. Conceitos trabalhosos para o professor, como perspectivas e 3D, são trabalhados no XLogo utilizando comandos para desenhar os objetos, tornando o estudo da Geometria interessante e proporcionando uma aprendizagem mais significativa dos conceitos. Agora será apresentado o XLogo em seu aspecto visual, para possibilitar uma noção de instrumento prático.





sexta-feira, 15 de maio de 2015


O uso da música para aprender matemática.


quinta-feira, 14 de maio de 2015

Olá belo texto,por isso resolvi compartilhar!!

Educação: até quando o Brasil vai jogar essa palavra no lixo?
Lya Luft


"Há quem diga que sou otimista demais. Há quem diga que sou pessimista. Talvez eu tente apenas ser uma pessoa observadora habitante deste planeta, deste país. Uma colunista com temas repetidos, ah, sim, os que me impactam mais, os que me preocupam mais, às vezes os que me encantam particularmente. Uma das grandes preocupações de qualquer ser pensante por aqui é a educação. Fala-se muito, grita-se muito, escreve-se, haja teorias e reclamações. Ação? Muito pouca, que eu perceba. Os males foram-se acumulando de tal jeito que é difícil reorganizar o caos.
Há coisa de trinta anos, eu ainda professora universitária, recebíamos as primeiras levas de alunos saídos de escolas enfraquecidas pelas providências negativas: tiraram um ano de estudo da meninada, tiraram latim, tiraram francês, foram tirando a seriedade, o trabalho: era a moda do “aprender brincando”. Nada de esforço, punição nem pensar, portanto recompensas perderam o sentido. Contaram-me recentemente que em muitas escolas não se deve mais falar em “reprovação, reprovado”, pois isso pode traumatizar o aluno, marcá-lo desfavoravelmente. Então, por que estudar, por que lutar, por que tentar?
De todos os modos facilitamos a vida dos estudantes, deixando-os cada vez mais despreparados para a vida e o mercado de trabalho. Empresas reclamam da dificuldade de encontrar mão de obra qualificada, médicos e advogados quase não sabem escrever, alunos de universidades têm problemas para articular o pensamento, para argumentar, para escrever o que pensam. São, de certa forma, analfabetos. Aliás, o analfabetismo devasta este país. Não é alfabetizado quem sabe assinar o nome, mas quem o sabe assinar embaixo de um texto que leu e entendeu. Portanto, a porcentagem de alfabetizados é incrivelmente baixa.
Agora sai na imprensa um relatório alarmante. Metade das crianças brasileiras na terceira série do elementar não sabe ler nem escrever. Não entende para o que serve a pontuação num texto. Não sabe ler horas e minutos num relógio, não sabe que centímetro é uma medida de comprimento. Quase a metade dos mais adiantados escreve mal, lê mal, quase 60% têm dificuldades graves com números. Grande contingente de jovens chega às universidades sem saber redigir um texto simples, pois não sabem pensar, muito menos expressar-se por escrito. Parafraseando um especialista, estamos produzindo estudantes analfabetos.
Naturalmente, a boa ou razoável escolarização é muito maior em escolas particulares: professores menos mal pagos, instalações melhores, algum livro na biblioteca, crianças mais bem alimentadas e saudáveis – pois o estado não cumpre o seu papel de garantir a todo cidadão (especialmente a criança) a necessária condição de saúde, moradia e alimentação.
Faxinar a miséria, louvável desejo da nossa presidenta, é essencial para nossa dignidade. Faxinar a ignorância – que é uma outra forma de miséria – exigiria que nos orçamentos da União e dos estados a educação, como a saúde, tivesse uma posição privilegiada. Não há dinheiro, dizem. Mas políticos aumentam seus salários de maneira vergonhosa, a coisa pública gasta nem se sabe direito onde, enquanto preparamos gerações de ignorantes, criados sem limites, nada lhes é exigido, devem aprender brincando. Não lhes impuseram a mais elementar disciplina, como se não soubéssemos que escola, família, a vida sobretudo, se constroem em parte de erro e acerto, e esforço. Mas, se não podemos reprovar os alunos, se não temos mesas e cadeiras confortáveis e teto sólido sobre nossa cabeça nas salas de aula, como exigir aplicação, esforço, disciplina e limites, para o natural crescimento de cada um?
Cansei de falas grandiloquentes sobre educação, enquanto não se faz quase nada. Falar já gastou, já cansou, já desiludiu, já perdeu a graça. Precisamos de atos e fatos, orçamentos em que educação e saúde (para poder ir a escola, prestar atenção, estudar, render e crescer) tenham um peso considerável: fora isso, não haverá solução. A educação brasileira continuará, como agora, escandalosamente reprovada."